terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Genalva, agiliza

Genalva, por favor, agiliza. Vem que buscar que eu estou odiando. E cada vez mais adiando.
A viagem já é cansativa o suficiente e colegas dando pitacos na sua vida so agrava a situação. Esse ambiente de trabalho está longe de ser saudável.
Eu acredito que existe algo melhor fora daqui, tem que existir, precisa existir!
Vou estudar mais genalva... vc está demorando muito.

Por Suely

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quarta Feira

 E como anda Genalva nessa quarta feira:
"Genalva acordou com uma terrível dor nas costas. Na verdade, fruto de uma insônia que começou disfarçada de ir ao banheiro fazer xixi e se prolongou. Genalva se pegou às quatro da manhã regando suas samambaias"
por Selva
 Enquanto isso:
"Genalva, só pensa em Windows 7. Pepinos são vários, mas está indo tudo bem... Acredita q sonhei com a minha dentista?! Acho que vou marcar uma consulta."
por Suely 

Se não bastasse

“Genalva, acordou cantando a música Vitrine, imaginando estar numa passarela. Lembrou-se de cenas do filme "Coco antes de Channel", inspirou-se passageiramente... E em seguida, indignou-se com a (des)funcionalidades dos kits e a conseqüente dor nas costas... Oremos”
Por Day

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Chuva!

Quando vejo a rua alagada, ônibus atrasados, e percebo que estou sem guarda chuva, tenho plena convicção, certeza, de que um dia colherei bons frutos...
Toda dificuldade e sacríficio haverá de ter retorno.
E com certeza, o momento não tardará

Amém...

Genalva por Rose Dayanne

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Fazendo testes

Pensando na despedida!


"Essa semana me peguei pensando em um possível discurso de despedida. Aquelas palavras que diria caso alguém me desse a palavra em uma reunião nos meus últimos dias de empresa (pouco antes da Genalva me buscar). Eu nunca falo em público, mal falo no dia-a-dia, mas foi algo que me despertou interesse.
Apesar de todos os pontos negativos desses últimos anos, so pensei em falar coisas boas. De como eu aprendi, cresci profissionalmente, conheci pessoas... E a parte ruim.... não sei se caberia para aquele momento."

Genalva por Nara Suely

"Sabia que já pensei em algo sair... Do tipo: Como seria a minha despedida? Haveria um daqueles breaks no intervalo do meu último dia de expediente??? Falaria algo do tipo: Foi bom enquanto durou!
Ou simplesmente avisaria da minha partida somente um dia após já tê-la consumado. Do tipo, um email (de conta externa) para o Outlook da galera.! Assim como vc, diria palavras boas, se decidisse falar... Não perderia tempo com as coisas ruins, e com as pessoas ruins que motivaram essas coisas. Isso faria parte do meu crescimento e me faria ter a certeza que jamais seria ruim como essas coisas e pessoas"

Genalva por Rose Dayanne

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sinais de Genalva

Tenho certeza de que Genalva me envia sinais de vez em quando. Essa semana passei por uma experiência que só pode ter sido um sinal: falei mais tempo com uma pessoa em apenas 1 dia do que em 4 anos de empresa.
Tipo, nunca passou de um bom dia, no máximo uma conversa rápida sobre um problema no notebook. Foi até estranho falar tanto tempo com essa pessoa. Pode ter sido um sinal do tipo: conheça mais aqueles com que você não teve muito contato ainda, vá se despedindo...
Amém!

Genalva por Nara Suely

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Era dia 31 e o supermercado estava cheio, mesmo sendo esse aqui, perto de casa, que freqüento há anos, onde tenho livre acesso ao açougue para a carne reservada. Teria evitado e ido só no dia 02, por exemplo, quando sobra alguma promoção de sobra. Mas, não sei o que houve, se é esse calor que vem de fora e, pior, de dentro, me transtornou ao ponto de esquecer que sempre vou à feira nas quintas.
Faltando mesmo um tomate para uma comida qualquer, na intenção de não se configurar uma ceia, tive que ir ao mercado, no contragosto e na contramão do planejamento do meu dia. Peguei o carro, apesar da pouca distância, por causa do sol e do já citado calor. Há um mês, em dias intercalados, ele tem tido dificuldade de ligar o motor, apesar de ter me dado muito pouco problema desde 1986, quando o adquiri de segunda mão – pertencia há dois anos à Dona Suely de Castro Ferreira, diretora da escola.
Olhei o crucifixo pendurado no retrovisor, me concentrei pra tentar de novo a partida. Depois de cinco tentativas, desisti, voltei e busquei a sombrinha pra ir a pé.
Nessa época, as sibipirunas soltam muitas flores e uma nódoa que cai em pingos sobre os carros. Apesar de essa cidade ser saudada por essas árvores, com uma tradicional festa anual para o aniversário da mais velha delas, me incomoda muito a sujeira que fazem. E o carro, já não bastasse estar com a pintura um pouco queimada de sol, ainda tem que conviver com as gotas que se impregnam.
No caminho, a molecada, alguns pelas férias escolares, outros, por nunca terem freqüentado, entulham as ruas descalços, chutando bolas dente-de-leite, quase acertam a Dona Nina passando pela calçada. E se me tropeçarem e eu sentir os cheiros suados de seus pescoços, sei que meu estômago vai embrulhar.
Além de cheio, não havia nada que prestasse no supermercado. Tudo podre e amassado. Recorri a uma massa congelada, que poderia estar ali há mais tempo do que o necessário, mas, dessa vez, resolvi não me preocupar.
Já caía o dia e o mesmo assunto intermitente na televisão. Hoje, a cachorra do vizinho se encontrava mais inquieta do que o normal, devia ser por alguma visita que chegara. Tanto barulho nesses dias, que minhas samambaias estão menos viçosas.
Mais tarde, vão mostrar a retrospectiva, que quero ver, e, depois, um filme.
Tocou o telefone, justo quando ia entrar no banho. Deve ser algum parente. As mesmas palavras de fim de ano, palavras que me passam como ônibus de número errado, me fazem pensar em outras coisas, sem ouvir o interlocutor – precisava passar uma Gilette nas pernas... Ta, ta bom, pra toda a sua família também. Amém.
Me dei o luxo de tomar banho de luzes apagadas. Longamente, da temperatura que queria. Lavei os cabelos, uma, duas vezes. Esfoliei os pés. A massa descongelando em cima da pia. Me demorei como há muito tempo.
Ao sair, me vi diante do armário de mogno. Sem explicar pouca coisa, no fundo das camisas de viscose, toco um pegnoir de seda. Os espelhos, quantos espelhos... e eu, agora quase 22 horas, me deliciando com um pegnoir e uma calcinha de cetim vermelho, há tanto tempo se escondendo de mim.
Mais um ano se esvai, um foguetório no meio da rua, gritaria no vizinho, cachorros latindo, mais uma ceia, mais uma cena, mais um ano que cai em qualquer buraco do esquecimento...

Genalva por Selva